No final de 2012, aproveitando a ocasião do Natal foi editada a Revista Terrasanta número quatro em Português, numa parceria entre a Comissão da Terra Santa no Brasil e a editora Canção nova. Neste último número de 2012 muitas lembranças, imagens da religiosidade popular e da arte cristã do período natalino nos remetem aos textos apócrifos, que se dedicam especialmente ao nascimento e à infância de Jesus. Por isso, é importante saber o que são os evangelhos apócrifos, por que foram escritos e o que os diferencia dos outros Evangelhos chamados canônicos. A palavra Apócrifo tem origem grega significando “escondido, oculto”, são escritos religiosos que não entraram na Bíblia e não foram considerados “inspirados”. Isto é não fazem parte dos livros contidos na Bíblia. Nos primeiros séculos do cristianismo apareceram pelo menos vinte Evangelhos que falavam da vida de Jesus e seu ministério. Hoje conhecer estes evangelhos apócrifos se reveste de importância, pois ajudam a entender o texto Bíblico.
Embora tenham nascidos da piedade popular eles conservam dados autênticos, preciosidades que ajudam a entender os textos bíblicos. Como exemplo: os nomes dos pais de Nossa Senhora, São Joaquim e Santa Ana, o nome dos três Magos chamados Melquior, Gaspar e Baltazar; o nome do bom ladrão, São Dimas a história de Verônica que enxugou o rosto de Jesus; a Dormição de Maria; a história de José carpinteiro etc... Nenhum dos Evangelhos considerados canônico mencionam o nascimento de Jesus na gruta, nem a presença do boi e do burro que estão em todos os presépios, mas os apócrifos, sim.
No ‘dossiê’ desta revista estes assuntos aparecem e são esclarecidos. O colaborador deste site, Odalberto Domingos Casonatto, ajudou na tradução do texto italiano para o português do dossiê “Aqueles evangelhos ocultos chamados apócrifos” de autoria de Frédéric Manns da Faculdade de Ciências Bíblicas e Arqueológicas dos franciscanos de Jerusalém. Este dossiê, inclui Apócrifos instruções para uso, pág 18; Hino a Maria, pág.22; Dos apócrifos a arqueologia, pág. 26; Adão e a caverna dos tesouros, pág 30; Vida e morte de José o carpinteiro, pág.30 e ainda traduziu o artigo “Maradiaga, sonhando com Jerusalém de Manuela Borraccino, pág 42. É de importância a leitura destes artigos.