Salmos
Salmos 17
- Ouve, Senhor, a justa causa; atende ao meu clamor; dá ouvidos àminha oração, que não procede de lábios enganosos.
- Venha de ti a minha sentença; atendam os teus olhos àeqüidade.
- Provas-me o coração, visitas-me de noite; examinas-me e não achas iniqüidade; a minha boca não transgride.
- Quanto às obras dos homens, pela palavra dos teus lábios eu me tenho guardado dos caminhos do homem violento.
- Os meus passos apegaram-se às tuas veredas, não resvalaram os meus pés.
- A ti, ó Deus, eu clamo, pois tu me ouvirás; inclina para mim os teus ouvidos, e ouve as minhas palavras.
- Faze maravilhosas as tuas beneficências, ó Salvador dos que àtua destra se refugiam daqueles que se levantam contra eles.
- Guarda-me como àmenina do olho; esconde-me, àsombra das tuas asas,
- dos ÃÂmpios que me despojam, dos meus inimigos mortais que me cercam.
- Eles fecham o seu coração; com a boca falam soberbamente.
- Andam agora rodeando os meus passos; fixam em mim os seus olhos para me derrubarem por terra.
- Parecem-se com o leão que deseja arrebatar a sua presa, e com o leãozinho que espreita em esconderijos.
- Levanta-te, Senhor, detém-nos, derruba-os; livra-me dos ÃÂmpios, pela tua espada,
- dos homens, pela tua mão, Senhor, dos homens do mundo, cujo quinhão está nesta vida. Enche-lhes o ventre da tua ira entesourada. Fartem-se dela os seus filhos, e dêem ainda os sobejos por herança aos seus pequeninos.
- Quanto a mim, em retidão contemplarei a tua face; eu me satisfarei com a tua semelhança quando acordar.
Salmos