A Páscoa celebrada até hoje pelos judeus e celebrada também por Jesus durante sua vida é a memória da saída do Povo Hebreu da escravidão do Egito, em diração à Terra Prometida. A libertação da escravidão é obra de Deus em prol do seu povo escolhido. Há vários elementos dessa libertação e da memória festiva desse evento. O principal deles é o Cordeiro, que devia ser imolado e comido em família. O sangue desse cordeiro relembra o sangue com o qual os hebreus marcaram a própria casa indicando a pertença ao povo e a consequente salvação da grande praga da morte dos primogênitos, como contado em Êxodo 12.
Vários desses elementos foram retomados pelo cristianismo, que leu na morte de Cristo a realização completa da salvação iniciada com a libertação do Povo hebreu do Egito. Cristo é o cordeiro, mediante o sangue do qual todos nós somos salvos. Se a salvação presenteada aos hebreus foi temporânea, a redenção em Cristo, porém, é perene.