Olá Almeida de Maputo - Moçambique!
Vivo em Porto Alegre, no bairro Bom Fim, tradicionalmente um bairro onde os judeus, moram em Porto Alegre, existindo Sinagoga, Bibliotecas, o Colégio Israelita para filhos de judeus, anualmente fazem a festa de rua judaica, etc.
Esta minha aproximação com este mundo judaico que vive em Porto Alegre, (morando no mesmo bairro), facilitou-me o contato com a revisa, editada pelo Instituto Morashá de cultura. Esta entidade procura preservar a cultura judaica, suas festas, tradições etc. Possuem também um site, que é citado na pergunta.
É natural que para o judaísmo a figura de João Batista, pouco representa, ele viveu no deserto, lugar tradicional de esconderijo dos revolucionários e contrários a ordem estabelecida, o Império Romano e o judaísmo com o Templo em Jerusalém. (as autoridades judaicas mantenedoras do templo eram coniventes com a presença dos conquistadores romanos em Israel)
A pregação, de João Batista era de “mudança de mentalidade”, um batismo de conversão, não era aceito pelas autoridades judaicas. O fim de João Batista, foi o mesmo de todas os chefes de movimentos revolucionários de seu tempo e contestatórios. Foi decapitado.
Assim o que afirmas na pergunta que João Batista foi um personagem respeitada pelos judeus, não é tão verdadeira assim.
João preparou a chegada de Jesus, batizou e em suas próprias palavras “não era digno de tirar-lhe suas sandálias”. Sua figura, pouco ou nada tem a ver com o judaísmo e nem com o Antigo Testamento judaico que nem o nomeia.