Gostaria de saber qual o significado das 07 cabeças e 10 chifres e nas cabeças sete diademas, do apocalipse 12, 3. Ela teve um filho varão, isso pode nos ajudar a afirmar que Maria teve apenas um filho "varão" e não outros como dizem os protestantes por não entender o significado de irmãos no meio do povo judeu e nas sagradas escrituras.
Pergunta de Carlos Alberto dos Santos em 20/08/2018:
Olá Carlos Alberto dos Santos!
A compreensão do texto do Apocalipse passa pelo simbolismo, que na verdade esconde verdades. Na busca da resposta de sua pergunta, olhei o que os comentários entenderam desta sua pergunta: dragão, sete cabeças, 10 chifres e sete diademas.
Nem todos os comentários dão uma interpretação satisfatória destes termos. Alguns passam adiante outros falam simplesmente em forma genérica e outros procuram compreender a linguagem simbólica, trazendo as verdades do tempo. Entendemos que a terceira forma de entender estás passagens bíblicas seja a melhor. Assim podemos entender que:
Dragão ou serpente: É o poder do mal que opera no mundo. Podemos dizer que seja satanás ou quem está a seu serviço, no caso do ambiente do Apocalipse seria o Império Romano.
Sete cabeças: Seria as sete colinas em que a cidade de Roma está edificada. Em outras palavras o império Romano.
10 Chifres: seria o poder que oprimia a sociedade da época. O número 10 é símbolo da perfeição. Seria a totalidade destes Reis aliados a Roma
7 diademas: seria os reis que estavam aliados a Roma, e a seu serviço. Abrangendo a extensão da dominação.
O restante da pergunta já contém a resposta, pode ser entendido na maneira descrita na pergunta
Consulta:
DURANTI, AURELIA, El Apocalipsis: Um libro de Esperanza. Comunidad de Guichon, Diocese de Salto, Uruguai, 1987.
CASTRO, FLÁVIO CAVALCA DE, O Apocalipse hoje, pequeno comentário, editora Santuário, Aparecida, 1989.
MESTERS, Carlos,Esperança de um povo que luta o apocalipse de São João uma chave de leitura, Paulinas, São Paulo, 1982.
CASONATTO, ODALBERTO, Encontros Bíblicos sobre Apocalipse, Paroquia São Francisco, Porto Alegre, 2015.