Impossível saber, pois nenhum registro sobre a biografia completa deles foi transmitido até nós. Além da Bíblia que cida esses dois personagens, temos somente algumas informações no historiador Flávio Josefo, mas ele nada diz sobre suas mortes. Portanto a sua é uma pergunta que fica sem resposta.
Caifás e Anás
Caifás é citado várias vezes na Bíblia, no Novo Testamento (Mt 26,3; 26,57; Lc 3,2; 11,49; 18,13-14; Jo 18,24.28 e At 4,6). Era sumo sacerdote no tempo do ministério de Jesus, tendo começando por volta do ano 18, cerca de 10 anos antes que Jesus fosse crucificado. Ele substituiu a Anás, de quem era genro. Portanto, tudo em família.
O cargo era muito importante para a religião judaica, mas no tempo de Cristo era uma posição muito controvertida e possivelmente era conquistada com favores da política romana.
Caifás - e também Anás, que provavelmente continuava sendo muito influente nas decisões do genro - foi protagonista no processo que levou Jesus à morte, tendo inclusive dito a famosa frase conservada em João 18,14: «É preciso que um homem morra pelo povo.»
Mesmo depois da morte de Cristo, os primeiros cristãos tiveram que fazer as contas com ele, como dito em Atos 4. Eles exigiram dos apóstolos, depois do milagre do homem aleijado, que nominassem o nome de Jesus.