O Rio Jordão é um pequeno Rio para nós que estamos acostumados a ver vários nas nossas realidades tropicais, mas um grande Rio para uma terra árida como é a Terra Bíblica. O Rio nasce nas alturas do Golã, entre Israel, Síria e Líbano, passa pelo Mar da Galileia e termina o seu curso no Mar Morto. É um rio que tem um pouco mais de 200 quilômetros de cumprimento.

A principal diferença entre o rio de hoje e aquele do tempo de Naamã, general sírio que foi curado de lepra quando mergulhou sete vezes no rio Jordão (2Reis 5) é que o volume de água provavelmente é menor. É a principal fonte hídrica para os habitantes de Israel e Jordânia e irriga muitos campos de produção agrícula. A água que ele despecha, hoje, no Mar Morto é muito pouca. No tempo de Naamã, aproximadamente há 4.000 anos, existia pouca gente que vivia na Terra Santa e a cultivação agrícula era muito baixa. A água era usada sobretudo para os animais e não existia um extrativismo constante. Por isso havia mais água.

Outra diferença era o cuidado com a água. Certamente nela era colocado tudo, todo tipo de esgoto, pois não existia consciência ecológica como existe hoje. Mas o volume de esgoto era muito pequeno e podemos dizer com certeza que não era o suficiente para tornar as águas desse rio contaminadas a tal pondo de terem "mal odor". Portanto, a hipótese dessas pessoas é apenas um recurso para sublinhar a importância da aventura do general sírio, que mergulha 7 vezes no Rio.

A mensagem bíblica não está na dificuldade da empresa, mas mostra como passar através do Jordão transforma as pessoas: do pecado se passa à vida. Mergulhar no Jordão é também símbolo do batismo. Dele se nasce para a vida nova. O povo de Israel, passando através do Jordão, de escravo se tornou livre.