Hoje foi um dia cheio. Saímos de casa as 5 da manhã para pegar o voo de Roma para Tel Aviv às 8. Grande novidade: nenhum controle. Quem já esteve em Israel sabe das inúmeras perguntas e até revistas que fazia a polícia de Israel mesmo em aeroportos fora do país, para garantir a segurança. Dessa vez não houve nada; voo normal, como para qualquer outro lugar.
Depois de três horas, finalmente nos deparando com as praias de Tel Aviv e, logo em seguida, o Aeroporto Ben Kurion. Muita gente no controle de passaporte; fila de mais de hora. Ao menos, depois, não precisamos esperar a mala, pois ela já estava lá na esteira, pronta para nós.
Fomos logo nos adaptando ao mundo de Israel: colocar alguns shekels no bolso (moeda de Israel – 1 Euro = 3,8 shekels) e procurar a condução para Jerusalém. Dessa vez optamos pelo trem. Com 18 shekels, em 20 minutos, chegamos na estação central. Fomos então procurar um bilhete de ônibus com o qual se pode pegar todas as conduções (ônibus e bonde) da cidade: 70 shekels, aproximadamente 20 Euros. Quando se visita uma cidade, o modo melhor para conhecê-la e vivê-la como um do lugar é pegar os meios de transporte do local. Como era quase 5 da tarde, o bonde estava superlotado. Mas faz parte da experiência.
Depois do bonde, mais uma caminhadinha e chegamos no nosso hotel, que na verdade é um convento das Irmãs do Rosário, que transformaram sua casa em um hotel. Estamos a poucos metros da cidade velha e praticamente no centro da cidade nova. De fato, uma das coisas típicas de Jerusalém são esses dois mundos: dentro dos muros fica a cidade antiga, com seu espírito medieval, árabe, exótico. Fora dela, se desenvolveu uma cidade muito moderna, que lembra muito pouco a Bíblia.
Depois do check in no hotel, só deu tempo para procurar um local para jantar, bem na estrada central de Jerusalém, Ben Yehuda (180 shekels para dois), comprar umas coisas no supermercado e descansar.
A Jerusalém bíblica ficou ainda só em uma primeira vista panorâmica dos muros da Porta Nova, da Porta de Jafa... Amanhã vamos, de verdade, chegar...
Apesar disso já dá para cantar com o salmista (Salmo 122):
Fiquei cheio de alegria quando me disseram: “Vamos subir a Jerusalém, à casa do SENHOR!”
E agora aqui estamos, Jerusalém, pisando o teu chão, dentro das tuas portas!
Aqui estamos nesta grande cidade, tão cheia de gente!
Todas as tribos de Israel, as tribos do SENHOR, sobem até aqui, conforme o mandamento de Deus, para dar ao SENHOR louvor pelo seu nome!