Olá André César Ramos de Oliveira de Maceió - Al!
Sua pergunta respondo da seguinte maneira, ou como eu entendo esta questão. Não tenho palavra definitiva pois seria para um professor de Liturgia a resposta.
1 – Resposta.
O Concílio Vaticano II renovou a liturgia trazendo expressivas modificações na sua forma e apresentação.
O leigo foi chamado para exerce vários ministérios.
Assim surgiu a figura do diácono, que auxilia nas comunidades fazendo celebrações lendo a palavra de Deus e também dirigindo a comunidade sua mensagem. Isto já vem acontecendo em muitas comunidades que se preparam para isto e que tem dificuldades da presença dos sacerdotes para celebrar a missa. Nos locais de difícil acesso longínquos e periferias das cidades existem muitos diáconos.
Assim olhando as orientações da liturgia da Igreja faltando o sacerdote, o diácono teria a autorização legal para ler o evangelho e explicar.
Olhando nesta direção o leigo, servidor da comunidade, não teria autorização legal de ler o evangelho, em uma celebração da missa presidida por um sacerdote, ele mesmo varia a proclamação e explicaria o evangelho, ou o diácono servindo também ao altar faria a leitura do evangelho.
2 – Como é feita as outras leituras bíblicas na celebração?
Agora para as outras leituras da Bíblia a liturgia da Igreja concede aos leigos, caso o Leitor para ler as leituras da Bíblia designada para cada domingo. São escolhidos e preparados leitores.
- O que acontece na realidade:
Na maioria das celebrações da missa, o sacerdote lê o Evangelho ou o diácono e as outras leituras são distribuídas entre os membros da equipe de liturgia. Sem restrições.
2 - Sua pergunta é se o leigo servidor de Deus na Comunidade proclamando o evangelho deve pronunciar: "Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo....." .
Não conheço sua comunidade, mas vejo que se o tempo de um sacerdote vir a ela para celebrar, é longo, não existindo diácono que presida normalmente, esta função passa para o coordenador da equipe de Liturgia ele pode ler para a comunidade o evangelho do domingo. Neste caso não vejo restrições se ele anuncia "Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo.....",
Não vejo pecado algum. São situações emergenciais que faltam sacerdotes, diáconos e a própria comunidade assume as orações.
Lembro o início da imigração italiana no interior do Rio Grande do Sul em que as comunidade recebiam a visita do sacerdotes depois de longo tempo. A comunidade se organizava para a celebração do domingo e um membro da comunidade rezava o terço, hoje faz o culto. Assim também acontecia nos sepultamentos, “o rezador” da comunidade é que assumia esta função religiosa.