Não conheço esse livro e mesmo lendo a entrada em Wikipédia, não dá pra entender bem a sua natureza. A única coisa que resulta bastante clara é que nenhum princípio da nosa fé cristã possa por seu fundamento sobre elementos apresentados de maneira inédita nessa obra, sem alguma autoridade. As verdades cristãs derivam da Bíblia e da tradição.
Em relação ao elemento histórico que apareceria nesse livro, sobre os "irmãos de Jesus", certamente é uma consequência do debate secular que busca definir se Jesus teve ou não irmãos. Esse debate é "contamindado", principalmente nos últimos séculos, pela diferença de confissão, os católicos defendendo que Jesus não teve outros irmãos e os evangélicos afirmando que sim. No Novo testamento aparece a expressão "irmãos de Jesus", mas não temos certeza do seu significado real. E principalmente é impossível dizer quanto eles eram.
Os católicos são firmes em afirmar que Maria não teve outros filhos depois de Jesus. Por outro lado, o esposo de Maria poderia ser um viúvo, com filhos de um casamento precedente. Nesse caso, Jesus teria irmãos, flhos do seu pai putativo, mas não filhos de Maria.
De qualquer forma, em outra ocasião já aprofundamos esse assunto, que você pode ler aqui.