São três nomes frequentes no Novo Testamento. Mas apenas o primeiro deles se tornou um título, enquanto que os outros são simplesmente nomes próprios.
César
Essa palavra aparece 20 vezes na Bíblia, nos 4 Evangelhos e em Atos. Por exemplo, recordamos bem "dai a César o que é de César e a Deus o que é de Deus" (Mateus 22,21). Era um título do imperador romano. Na verdade era um sobrenome de um dos imperadores, Caio Júlio César, imperador do Império um pouco antes que Jesus nascesse. Os imperadores sucessivos tomaram esse sobrenome e aos poucos se tornou um sinônimo para o imperador romano. Também a palavra Czar, usado em contexto russo, deriva desse título. Quando Jesus nasceu, era imperador Otaviano, que se fazia chamar simplesmente César, acrescentando o título de Augusto. Quando Jesus morreu, o imperador romano era o filho adotivo de Augusto, Tibério, conhecido como Tibério Júlio César.
Herodes
Esse não é um título, mas um nome próprio. Herodes, o Grande, era quem governava, em nome dos romanos, a região da Palestina quando Jesus nasceu. Foi ele, segundo o Evangelho de Mateus, que ordenou a morte dos inocentes, depois do nascimento de Cristo em Belém. Quando morreu, logo depois do nascimento de Jesus, a gestão da região, sempre sob o domínio do Império Romano, foi dividia entre os filhos de Herodes o Grande: Arquelau (Judeia, Samaria e Idumeia), Herodes Antipas (Galileia e Pereia) e Herodes Felipe (Gaulanitide, Tradonitide, Bataneia, Auranitide e Itureia.
Pilatos
Esse também não é um título, mas um nome próprio, o sobrenome da pessoa que era encarregada de Jerusalém, quando Jesus morreu, Pôncio Pilatos. Era procurador romano, isto é, o encarregado pelo Império Romano, pelo imperador Tibério, de cuidar da Judeia, residindo em Cesareia Marítima, subindo a Jerusalém em tempos de festa, como na Pásqua, quando houve o processo contra Jesus, no qual, segundo os evangelhos, Pilatos foi protagonista.