Olá Silvânia Maria Martins de Sousa de Fortaleza - CE
De fato a leitura desta passagem do livro do Gênesis 20,12, gera em nós muitas interrogações, pois o fato é contraditório de tudo aquilo que acreditamos: para nós o incesto não é permitido. Vejamos a narrativa Bíblica de Gênesis 20,12:
“Além disso ela é realmente minha irmã, filha de meu Pai, mas não filha de minha Mãe, e tornou-se minha mulher” (Gênesis 20,12
Nesta passagem Abraão admite que Sara, sua mulher, era realmente sua “irmã” Em uma passagem anterior e narrado a benção que recebe de Deus e a possibilidade de gerar um filho, Isaac. Vejamos o texto de Gn 17,15-16.
“15Deus disse a Abraão: A tua mulher Sarai, não mais se chamará Sarai , mas seu nome é Sara. 16eu a abençoarei, e dela te darei um filho: e a abençoarei: ela se tornará nações, e dela sairão reis de povos. (Genesis 17,15-16) Bíblia de Jerusalém.
Aparece aqui a controvérsia em que no livro do Levítico 18,6;20,17 aquilo que o Senhor Deus prescreve que o incesto é pecado. Também em deuteronômio 27,22:
“27Maldito seja aquele que se deite com sua irmã, filha de seu Pai ou filha de sua Mãe. E todo o povo dirá. Amém. (Gênesis 27,22) Bíblia de Jerusalém.
A compreensão deste versículo não é nada fácil, mas levasse em consideração o seguinte argumento. Não existe prova de que Abraão violou uma lei por ele conhecida:
As leis do incesto somente foram dadas por Moisés quase 500 anos depois de Abraão. Portanto, certamente ele não poderia ser responsabilizado por leis que ainda não tinham sido promulgadas e ele não conhecia como vinda de seu Senhor.