Olá Antônio Joel de Souza de Camaçari - BA!
Na proclamação do Evangelho, conforme sua pergunta: Pode um leigo dizer: Proclamação do evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus, ou ainda a introdução “O Senhor esteja convosco”, ou no final palavra da Salvação. Estes são dizeres litúrgicos, aprovado pelas comissões de liturgia da Igreja, para serem utilizadas nas celebrações. Isto é são dizeres próprios litúrgicos das celebrações proclamados pelo celebrante da celebração o Sacerdote ou o diácono.
Consultei as orientações da CNBB e coloco em forma reduzida o que a CNBB publicou:
“Não parece pedagógico utilizar as aclamações "Palavra do Senhor" _ "Graças a Deus" e "Palavra da salvação" _ "Glória a Vós, Senhor", que são próprias da Missa, no fim de uma simples leitura da Bíblia feita em privado ou em grupo, ou durante a recitação do Rosário, após cada leitura alusiva aos mistérios. Isso nunca se fez ao longo do tempo, não está dito em parte nenhuma que se faça, e se algumas pessoas o fazem hoje é por simples imitação do que é mandado fazer-se na Missa. Além disso, na celebração da Liturgia das Horas ou Ofício divino, proposta pela Igreja a todos os seus filhos, e constituída pela oração de salmos e por várias leituras longas ou breves, nunca estas são seguidas de qualquer aclamação. O silêncio, depois dos momentos de escuta da palavra de Deus, ajuda a interiorizar a mensagem escutada, objetivo primeiro da leitura pessoal da Bíblia”.
Penso que a orientação da CNBB é clara, e que fora de celebrações litúrgicas procure-se evitar.
Somos sabedores que o Brasil é imenso e que muitas comunidades não possuem nem padre nem diácono. Até levantou-se a questão da possibilidade de padres casados para atenderem os ribeirinhos dos rioque vivem no Amazonas. Mas o assunto foi esquecido.
O que acontece que em muitas comunidades um leigo assuma a reza do terço dominical ou a leitura do evangelho e por imitação as celebrações proclama o evangelho com os mesmos dizeres do evangelho da missa.
Ainda mais:
Utilizar as aclamações "Palavra do Senhor" e "Palavra da salvação" por tudo e por nada, parece que nem as dignifica nem nos ajuda a perceber que a presença de Cristo na Liturgia é diferente de outras presenças do Senhor noutros momentos da vida cristã, entre os quais se contam uma reunião de grupo ou a recitação do Rosário em honra de Nossa Senhora”.