Olá Eduardo de Lima de São Pauo - SP
Respondo a sua pergunta sabendo das dificuldades que teve a caminhada da formação dos livros Sagrados. Vou fazer em forma reduzida para não complicar tanto.
Antes mesmo de Jesus já existiam duas Bíblias em uso, no que se refere somente os livros do Antigo Testamento, conhecida como Bíblia hebraica: a versão em hebraico e a chamada Septuaginta, traduzida do hebraico para o grego, devido a popularização da língua grega.
Depois de Jesus nascem os livros do Novo Testamento, redigidos até por volta do ano 90 depois de Cristo. São 27 livros que vêm completar a Bíbila cristã, composta por dois Testamentos, conhecidos como Antigo e Novo.
Os cristãos passam usar o Novo Testamento nas celebrações e, quanto ao Antigo Testamento, adotam os livros da septuaginta.
No ano 400 d.C., o latim se torna língua popular e São Jerônimo traduz a bíblia para o Latim. Tal versão é conhecida como Vulgata.
Os protestantes: Com a Reforma, Martin Lutero traduz a Bíblia (1534) para o Alemão que passa ser usada pelos protestantes Alemães. Lutero adota, em relação ao Antigo Testamento, a Bíblia Hebraica e não a Septuaginta. Isso fez com que a Bíblia Protestante tivesse 7 livros a menos no Antigo Testamento, livros que Lutero considerou apócrifos, não inspirados por Deus.
Foi a partir desse momento, com Lutero, que no mundo cristão passou a existir duas bíblias: os católicos usam a Bíblia oficializada no Concílio de Trento e os Protestantes usam a Bíblia traduzida por Lutero (1534).
Penso que a escolha da Bíblia já acontece quando você começa a participar da Igreja. Se for católico a Bíblia oficializada pelos católicos; se for protestante a Bíblia de Lutero (1534).
Sabemos que também nada vai interferir se você sendo católico leia a Bíblia de Lutero. O desafio é levar para a vida o ensinamento do texto sagrado.