De acordo com os evangelhos, Judas Iscariotes era o apóstolo que cuidava da "caixa"dos discípulos (João 12,6) e traiu Jesus, indicando-o, com um beijo, aos soldados do Sinédrio para que fosse preso, na quinta-feira santa, depois da ceia no Cenáculo (Mateus 26,47-49). Sobre a sua morte é sempre o Evangelho de Mateus a contar o que aconteceu: Então Judas, que o entregara, vendo que jesus fora condenado, sentiu remorsos e veio devolver aos chefes dos sacerdotes e aos anciãos as trinta moedas de prata, dizendo: "Pequei, entregando sangue inocente". Mas estes responderam: "Que temos nós com isso? O problema é teu". Ele, atirando as moedas no Templo, retirou-se e foi enforcar-se. (Mateus 27,3-10). Com o dinheiro de Judas, os chefes dos sacerdotes compraram um campo com o objetivo de enterrar os estrangeiros que morriam em Jerusalém. Judas Iscariotes, filho de Simão, não deve ser confundico com Judas Tomás, chamado Dídimo, ou seja, o apóstolo Tomás, ou também com Judas Tadeu, que era um outro dos 12 apóstolos, irmão de Tiago de Alfeu.