A festa de Pentecostes vem da tradição hebraica, onde é chamada de Shavuoth (“semanas”). Durava 7 semanas, desde o dia seguinte à Pásqua até o cinquentésimo dia. Não tem uma data fixa, mas cai entre maio e junho. À base dessa festa existe uma tradição agrícula, que coincide com o início da colheita, seja de trigo que frutas e vegetais. Os agricultores agredeciam a Deus esse dom, durante 7 semanas, com ofertas das primícias. As 7 semanas, como dissemos, começavam a partir da Festa da Pásqua (Pesah, festa da libertação do Egito). No cinquentésimo dia, cada família oferecia os seus dons derivados da colheita. Em Levíticos 17,15-22 são indicados os detalhes desta festa.

 

Com o passar do tempo, sobretudo depois da destruição do Templo, os judeus passaram a comemorar durante esta festa o dom da Lei, a Torah.

 

Não existe uma relação direta entre a festa hebraica e a Pentecostes cristã, que é celebrada 50 dias depois da Pásqua. Todavia os símbolos usados dos cristãos para recordar, na festa de Pentecostes, o dom do Espírito Santo recebido pelos apóstolos no Cenáculo (língua de foto e forte vento) lembram aqueles que testemunham a presença de Deus sobre o Sinai, onde a Lei foi doada ao povo hebreu.

 

“Pentecostes” é um vocábulo grego e significa “cinquentésimo”.