A data exata não conhecemos. Provavelmente foi no ano 49 ou 50 depois de Cristo.
O concílio de Jerusalém aconteceu durante a igreja nascente, alguns anos depois da morte de Jesus. Por volta do ano 48, em Antioquia, aparece o problema sobre a circuncisão dos não judeus (veja Gálatas 2,4). Na prática, Paulo e Barnabé defendiam que, graças à liberdade adquirida com Cristo, a circuncisão não era obrigatória para os cristãos que se convertiam vindos do paganismo. Outros cristãos vindos da Judéia diziam, invés, que a circuncisão era necessária. Foi então que a comunidade decidiu interpelar os apóstolos e anciãos de Jerusalém. Mandaram, portanto, Paulo e Barnabé, junto com Tito, cristão grego não circunciso, para Jerusalém, onde se realizou o Concílio.
Os apóstolos e anciãos aceitaram Tito “não circunciso”, reconhecendo, desta forma, a validade do anúncio de Paulo. A Assembléia confirma também os principais responsáveis da Igreja e reconhece a vocação missionária de Pedro para os circuncisos e de Paulo para os não circuncisos. Realiza-se de fato, um tipo de envio missionário: Tiago, Pedro e João para os judeus e Paulo e Barnabé para os pagãos.
Veja a narração sobre o Concício em Atos dos Apóstolos 15.