Partindo do princípio sábio segundo o qual precisamos condenar o pecado e não o pecador, repito o que já disse aqui há algum tempo. O divórcio não é bíblico, embora no Antigo Testamento ele fosse permitido, como podemos ver em Mateus 19,3-9 (confira Deuteronômio 24). Nesse texto é claro também que, no tempo de Cristo, entre os judeus, havia quem aceitava o divórcio e quem o repudiava. Jesus toma uma posição: Moisés permitiu o divórcio por causa da dureza do coração dos homens, mas no início não era assim, isto é, quando Deus criou o homem e a mulher estabeleceu que quando se unissem seriam ‘uma só carne’ (e Jesus cita Gênesis: “não lestes que desde o princípio o Criador os fez homem e mulher? E que disse: Por isso o homem deixará pai e mãe e se unirá à sua mulher e os dois serão uma só carne? De modo que já não são dois, mas uma só carne. Portanto, o que Deus uniu, o homem não deve separar”
Portanto, segundo Jesus, a vontade de Deus é que o matrimônio seja para toda a vida. E sublinha que o homem não deve intervir nessa lei.
Concluindo, o divórcio não é bíblico. Enquanto não tínhamos a revelação plena, que se dá em Jesus, existia essa possibilidade, mas Jesus esclareceu uma vez por toda o ‘pensamento’ de Deus sobre esse tema. Todavia aplicando a Lei à realidade, não creio que uma mulher e um homem que não se suportam, devam viver o resto da vida sob o mesmo teto. Temos que lembrar sempre que a Lei foi feita para o homem. Existe um princípio e este é claro e não deve ser tocado: o matrimônio é indissolúvel. A vida, por causa de decisões erradas, pode nos levar a situações particulares, que precisam ser consideradas. E aqui a reflexão pode ser muito ampla e não quero ser causa de equívocos.
Gostraria de saber se um cristão, quado se separa do seu cônjuge e se casa novamente, mesmo conhecendo a Palavra de Deus, torna-se um adúltero.
- Pergunta de Beluyer Grubert, Céu Azul
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- 30/03/2011
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