Olá Adriana!
O evangelista João é considerado um dos discípulos prediletos de Jesus. Fazia parte do grupo dos três que Jesus seguidamente chamava para acompanhá-lo: Pedro Tiago e João. Assim foi na transfiguração de Jesus, assim foi no Gethsêmani quando foi preso. Na última ceia é João que está ao lado de Jesus, caracterizando-se por ser um dos discípulos mais jovens e que terminou sua vida em idade avançada (noventa e quatro anos) no final do primeiro século. Tamanha era a confiança de Jesus em João que Ele entregou sua Mãe a seus cuidados. João levou Maria para Éfeso segundo a tradição. No local de sua habitação hoje existe uma pequena Igreja considerada um santuário.
Depois da morte e martírio de Tiago, João dirigiu a comunidade cristã de Éfeso, na Ásia Menor fundada por Paulo alguns anos antes. Devido a sua pregação João foi preso varias vezes, foi torturado e até exilado para a Ilha de Patmos. Este era um lugar de banimento durante os tempos romanos. Ali esteve segundo a tradição da maioria dos autores por um período de quatro anos. Este período não foi longo porque o Imperador Domiciano foi assassinado e assumiu o Império Romano o imperador Nerva mais tranqüilo que seu antecessor.
Portanto João foi perseguido pelo imperador Domiciano, sendo exilado na ilha de Patmos no ano de 95 d. C., no ano décimo quarto do reinado. Esta data é confirmada pela tradição de Ireneu, Eusébio e Jerônimo. A tradição dos habitantes da ilha indica a caverna onde o apóstolo João em exílio recebeu a revelação para escrever o livro, como é atestado nos primeiros capítulos do apocalipse.