Será que basta a fé para nos salvar como falam os nossos irmãos protestantes? Jesus com a sua morte nos deu a salvação objetiva, isto é, as condições para que sejamos salvos já existe, agora, mesmo acreditando nisso, porque será que ainda pecamos?
E a questão da salvação subjetiva? Aquela que depende de cada um de nós para ser realizada, independentemente das ações de Jesus? Quando olhamos para nós, encontramos uma dualidade oriunda de um conflito interno. Somos bons e ruins às vezes no mesmo minuto. E porque será que isto acontece?
São Paulo utilizava a palavra EPITOMIA para explicar o fenômeno. Freud dizia que é uma questão dos conflitos entre o ID e o SUPEREGO. Durkheim apostava como Rousseau, que a sociedade transformava as pessoas boas em ruins. A Igreja Católica chama isto de Concupiscência que seria uma tendência que todos nós teríamos derivada do pecado.
As grandes maiorias das pessoas não alcançam a santidade. Lutero acreditava que as pessoas por mais que sejam ruins por terem fé, entrariam no céu, disfarçadas de justos e então, seriam consideradas salvas e receberiam a vida eterna.
A Igreja Católica nos convida a sermos Santos baseada nas propostas da Sagrada Escritura para que possamos fugir deste estado. Temos um número considerável de Santos para provar que é possível nos afastarmos deste legado do pecado sobre nós. A receita de Santidade é simples: oração, comunhão fraterna, amar a Deus sobre todas as coisas, oração, comunhão fraterna etc. etc.
Santa Catarina de Gênova após uma experiência mística com Deus aonde viu a sua miséria e o imenso amor de Deus, compreendeu que a existência do purgatório é sim um fogo na alma, um reconhecimento do quanto somos amados e às vezes não percebemos isto; tornando-nos como o filho pródigo.
JNSR