Na história antiga uma mercadoria era pagada com metais preciosos, como ouro e a prata. A moeda apareceu somente no Século VII antes de Cristo. Os judeus, antes do exílio na Babilônia, usavam moedas da Pérsia e depois a dracma, que era uma moeda grega. As primeiros dracmas dos judeus, cunhadas por volta de 400 anos antes cristo, traziam a escrita “Judéia”.
A dracma é mencionada diversas vezes na Bíblia. Citamos abaixo dois exemplos:
Mateus 17:14: E, chegando eles a Cafarnaum, aproximaram-se de Pedro os que cobravam as dracmas, e disseram: O vosso mestre não paga as dracmas?
Lucas 15,8: Ou qual a mulher que, tendo dez dracmas, se perder uma dracma, não acende a candeia, e varre a casa, e busca com diligência até a achar?
E, chegando eles a Cafarnaum, aproximaram-se de Pedro os que cobravam as dracmas, e disseram: O vosso mestre não paga as dracmas?
Para tentar estabelecer um valor, poderíamos compará-la com o Denário, que era uma moeda romana (Marcos 14,5 diz que o perfume custava 300 denários; Marcos 6,3 e João 6,7, na multiplicação dos pães, diz que precisaria de 200 denários pra matar a fome do povo). Na parábola dos trabalhadores da vinha, Jesus diz que o patrão concordou com os operários a paga de um Denaro por dia (veja Mateus 20). Sabemos que um denário correspondeva a uma dracma.
Portanto, se você quisesse fazer uma comparação deveria ver qual seria a paga diária de uma pessoa que colhe frutas. Esse valor corresponderia a uma dracma.
Outras moedas gregas eram a Mina e o Talento. Uma mina valia 100 dracmas.
O talento (veja parábola dos talentos) valia 600 minas. Portanto um talento valia 60 mil dracmas.