Esse substantivo aparece em 1Pedro 5,8:

Sede sóbrios; vigiai; porque o diabo, vosso adversário, anda em derredor, bramando como leão, buscando a quem possa tragar.

O termo grego usado, nessa passagem, é diabolos. O correspondente em hebraico, no Antigo Testamento, desse personagem é Satanás. Podemos sintetizar dizendo que  Satanás, Diabo, Belzebú, Demônio... são sinônimos de uma mesma realidade. É uma realidade revelada. Todavia é importante tirar um equívoco muito comum: não estamos diante de um Deus, um deus mau que se opõe ao Deus verdadeiro, aquele bom. O Diabo é uma criatura, que na sua rebeldia se torna inimigo e invejeso da natureza humana criada e boa. Na sua origem, o Diabo, portanto, é bom. Depois se degenera, por escolha própria. Esta decisão lhe condena eternamente. Todavia tal condenação não cancela a sua bondade substancial, pois isso é devido ao fato que foi criado por Deus.

 

Hoje, provavelmente graças às consequências do pensamento Bultmanniano, há uma tendência a limitar esse tema a uma questão mitológica ou a sublinhar a dimensão exclusivamente simbólica, não real e pessoal desse personagem.

 

Noutra ocasião, escrevi sobre esse tema. Não deixe de ler para aprofundar.