Olá Maria Zanete de Oliveira de Cuiabá / MT
Quaresma é o período de jejum e conversão que os católicos tradicionalmente observam ultimamente aliada a Campanha da Fraternidade em que um problema social é discutido. Algumas denominações protestantes observam este tempo de quaresma e algumas vezes a Campanha da Fraternidade com temas sociais comuns entre católicos e Igrejas evangélicas a Campanha da Fraternidade adquire um cunho Ecumênico. A duração do jejum da quaresma foi estabelecida no século IV de 40 dias de duração. Tempo que vai da quarta feira de Cinzas até a Páscoa. Durante este período, os participantes comem muito pouco, ou simplesmente deixam de comer algum tipo de comida (caso carne vermelha e substitui para carne de peixe na sexta feira) ou deixam de praticar alguma ação habitual. A quaresma inicia na quarta-feira de cinzas com um forte apelo ao jejum, a oração e a abstinência de carne) como uma forma de os católicos lembrarem-se do arrependimento de seus pecados imitando o exemplo das pessoas do Antigo Testamento, que usavam vestes de panos de saco, cinzas na cabeça e jejum (Ester 4,1-3; Jeremias 6,26; Daniel 9,3; Mateus 11,21).
Entretanto os evangélicos contrapõe este uso quando contestam que fazendo estas praticas na quaresma muitos católicos entendem que ganharão a bênção de Deus. Os evangélicos afirmam que a Bíblia não ensina que tais atos de jejum alcancem qualquer mérito junto a Deus (Isaías 64,6). Atestando com o Novo Testamento estes atos de Jejum e arrependimento devem ser praticados de forma que não atraiam atenções sobre nós. Vejamos o texto:
“E, quando jejuardes, não vos mostreis contristados como os hipócritas; porque desfiguram os seus rostos, para que aos homens pareça que jejuam. Em verdade vos digo que já receberam o seu galardão. Tu, porém, quando jejuares, unge a tua cabeça, e lava o teu rosto, Para não pareceres aos homens que jejuas, mas a teu Pai, que está em secreto; e teu Pai, que vê em secreto, te recompensará publicamente” (Mateus 6,16-18).
Os evangélicos afirmam que o jejum é algo bom quando feito sob a perspectiva bíblica. O ensinamento bíblico leva o temente a Deus a abandonar os hábitos e práticas pecaminosas que nos afastam de Deus. Não existe erro algum guardar o tempo no qual vamos nos concentrar na morte e ressurreição de Jesus como redentor da humanidade.
Concluindo: Devemos estar atento que as “práticas quaresmais” (jejum, esmola e oração junto com o tema da Campanha da Fraternidade) não se resumam nos 40 dias da quaresma, mas tenha a duração do ano inteiro.
Maria Zanete, Se você está movida por Deus para observar o tempo da quaresma e se o tema sugerido pela Campanha da Fraternidade tenha linha ecumênica, seja livre para fazê-lo e colocá-lo em prática.