Olá Muniz Francisco da Silva de São Paulo / SP!
A moeda de prata “shekel” aceita pelos sacerdotes do Templo.
O siclo era moeda dos judeus, cunhada em prata com um peso de seis gramas. O shekel, também chamado siclo, era uma moeda de prata pura (meio siclo) que cada judeu religiosamente pagava para os gastos de “reparação do Templo e para a manutenção dos sacrifícios, e a invocação a Deus pelo perdão do povo. Este costume de manter o serviço do templo com um pagamento de um taxa era feito do dia primeiro ao dia quinze do mês de Adar. Este velho costume religioso continua sendo realizado até hoje,...”
Porque só o shekel era aceito no templo:
O shekel de prata era a única moeda aceita no templo, as outros moedas traziam as efígies dos imperadores Romanos ou outros e com a alegação de que o templo não podia aceitar moedas com imagens de Imperadores que se consideravam deuses, estas moedas não eram bem vistas e aceitas. Com este motivo nasceu no recinto do templo uma classe de cambistas que no trocavam as moedas estrangeiras que os peregrinos traziam por shekel com grandes vantagens para os cambistas. E nasce a classe dos cambistas, que vendiam as moedas "oficiais" aos peregrinos que traziam bens e dinheiro de procedências variadas.
A obrigação de pagar meio shekel:
Todo israelita ao atingir a idade de 20 anos, iniciava o pagamento de meio shekel (equivalente a 11 gramas de prata) para o tesouro do templo, como uma oferta a Javé. (na época o templo era o único lugar seguro, com guarda e segurança máxima). O pagamento tinha obrigatoriamente de ser feito em moeda hebraica ou shekel. Por ocasião da Páscoa, uma das três festas de peregrinação obrigatória, toda a gente vinha ao templo para as ofertas e sacrifícios de expiação dos pecados, traziam a sua "oferta" e comprava um animal para o sacrifício no templo.