Olá Cláudio Aristides Jacinto de Amparo / SP
Relutei bastante em responder a pergunta, pois tem nela verdades e limitações. A resposta poderá qualquer pessoa dar a partir de sua experiência e convívio com católicos e protestantes. Tentarei responder a partir da minha experiência. Convívio com os evangélicos e nisto está o meu ponto de vista. De longe quero que minhas respostas sejam a última palavra. Penso que muitos leitores poderão também colaborar.
Sempre convivi com protestantes, mas nunca desprezei suas pessoas, afinal, perante Deus, não sou melhor que eles: todos nós somos seus filhos. Nunca desprezei, repudiei ou fui intolerante. Ouço suas argumentações, mas não necessariamente aceito tudo o que dizem ou ofendem os católicos. Sei também que existem muitos católicos que agem da forma que expressaste na pergunta. Mas são ideias e pensamentos humanos: não poderemos modificá-los. O que devemos acreditar é na palavra de Deus, na força de seu Espírito. É ela que nos orientará.
Os tempos mais difíceis já passaram. Existiu muita intolerância; hoje a situação se contemporizou. Os problemas são outros. Penso que o aumento em número dos protestantes evangélicos, em especial no Brasil, ajudará muito aos católicos mais intransigentes a mudarem e conviverem pacificamente com os protestantes. Não haverá outro caminho. Penso que o equilíbrio até em números ajudará, afinal existe trabalho de evangelização para todos. A Europa segue este caminho, hoje existe um equilíbrio entre protestantes e católicos.
Claúdio os textos bíblicos que colocas como argumento (Salmos 50,7: “Ouve, povo meu, e eu falarei; ó Israel, e eu protestarei contra ti: Sou Deus, sou o teu Deus”. Jeremias 11,7; Amós 3,13; Zacarias 3, 6.), são importantes, mas mostrar estes textos e explicá-los para que tenha uma mente fechada, de nada adiantará.