Prezado Rui, sobre o matrimônio lhe convido a ler outras respostas no nosso site sobre esse tópico.
A sua questão é sobretudo pastoral e quase sociológica e não tanto bíblica. Por isso tome a minha breve resposta apenas como uma oportunidade de reflexão e não como uma norma de comportamento. Nesses casos é muito melhor conversar com alguém que lhe possa acompanhar mais de perto e conhecer todas as circunstâncias do caso.
A confissão tem como objetivo a volta ao estado de harmonia. Essa graça é concedida através do perdão. Quando pecamos, estragamos a nossa relação com Deus, conosco mesmo e com as pessoas com quem convivemos. Por isso o perdão supõe o "conserto"dessas três dimensões. Confesar significa pedir perdão, reconhecer a própria culpa e expremir a vontade de conversão. O perdão é dado por Deus, através do pastor, do padre (dependendo das próprias convicções religiosas), mas também através da outra parte que sofreu a injustiça. Não estaremos nunca perfeitamente "em paz"se a pessoa que sofreu a injustiça não é envolvida no nosso pedido de perdão. Na história de um casal, onde houve traíção, não pode existir completa harmonia e vida nova se não existir conversa e perdão.
Tirem uma duvida com base bíblica. Caso um dos conjugues pratique o adultério a quem eles têm que confessar? a Deus, ao cônjugue traído ou ao pastor? Estava lendo a matéria de vocês, mas se caso o cônjugue tiver de connfessar para a parte traída, ai é fim do casamento. Muitos pastores têm recebido confissões e não aconselham que seja falado ao cônjugue...