Os autores bíblicos não sabiam da sua existência. Eles se extinguiram milhões de anos antes que o ser humano aparecesse na terra e o autor do livro do Gênesis, por exemplo, não podia conhecer a sua existência. Foi apenas em período recente, graças aos progressos das ciências, sobretudo da arqueologia, que encontraram-se vestígios desses animais antigos e foi possível reconstruir como eles eram feitos.
Na Bíblia existe o termo hebraico 'tanniyn', normalmente traduzido como "monstro marinho", "serpente" ou "dragão". Essa palavra aparece quase 30 vezes na Bíblia. Há também o "behemoth", traduzido como "hipopótamo", que, segundo Jó 40,15 seguintes, é a criatura mais potente que existia.
É verdade que todas as culturas têm imagens de monstros que se assemelham aos dinossauros. Talvez faça parte, usando uma linguagem cara a Jung, do nosso arquétipo. E também a Bíblia, nas menções que faz aos 'monstros', entra dentro desse estilo. Até hoje, quando sabemos bem que os dinossauros não existem mais, é muito comum nos depararmos com lendas sobre monstros, como aquela contada na Escóssia, sobre o monstro do Lago Ness. Em relação à Bíblia, é evidente que os autores bíblicos não conheceram os dinossauros e por isso não falaram deles. De fato, em relação a aspectos científicos, os autores sagrados são influenciados pela conhecimento existente na sociedade em que viveram. E isto não contradiz, de forma alguma, o princípio da inspiração das Sagradas Escrituras.