Olá Alexandre Gois de Porto Alegre / RS! A pergunta é sobre uma das figuras controvertidas da Bíblia. Muito se escreveu, existe abundante material e também o mundo da música utilizou muito o nome de Barrabas em suas composições.
Respondendo a pergunta e olhando o texto bíblico se pode dizer que a figura de Barrabás foi esquecida. Nos evangelhos depois dos acontecimentos da Paixão nada mais encontramos escrito. Existe material na literatura apócrifa, mas são especulações.
O fato Bíblico
A narrativa bíblica afirma que o povo optou por Barrabás em vez de Jesus. Poncio Pilatos, governador Romano, ficou visivelmente contrariado, mas perguntou ao povo o que deveria fazer com Jesus, o texto de Marcos 15, 12-14 é claro:
“Que farei de Jesus, que dizeis ser o rei dos judeus?” 13 Eles gritaram de novo “crucifica-o!” 14 Disse-lhes Pilatos: “Mas que mal ele fez?” Eles, porém, gritaram com mais veemência: “Crucifica-o!” (Marcos 15,12-14) Bíblia de Jerusalém.
A narrativa desta história de Barrabás é conhecida de todos: Ele acabou sendo libertado e Jesus foi crucificado, no alto do Golgotá, entre dois ladrões, e Pilatos num gesto simbólico lava suas mãos, depois de ter sido alertado pela mulher que tivera sonhos na noite anterior.
Nenhuma palavra sobre o destino de Barrabás depois destes fatos encontramos nos evangelhos eles nada acrescentam. Nenhuma lenda, nenhuma tradição nos dá qualquer outra notícia dele.
Os textos apócrifos falam sobre o destino de Barrabás
Na literatura apócrifa encontramos alguns textos que indicam o destino de Barrabás, mas nada de verdadeiro.
Especulam-se entre os biblistas do Novo Testamento e Historiadores, que em alguns manuscritos apócrifos falam de Barrabás, o citam e revelam como o filho de Rabás, conhecido como Barrabás e que posteriormente converteu-se ao cristianismo e seguiu recontando a sua história as gentes de que houve alguém que morreu em seu lugar.
Concluindo:
Não sabemos o destino que levou Barrabás, nem mesmo os Evangelhos relatam. Que este episódio sobre Barrabás desperte em nossa vida, pois todos nós temos um pouco de Barrabás, não no sentido do seu crime, mas na liberdade, no perdão daquela pena (morte), por alguém ter morrido pelos nossos pecados, nos livrando da morte eterna.