A Bíblia não fala desse tema. É verdade que a astrologia não é ausente da Bíblia, pois de fato, no Ocidente, foram os babiloneses, povo que faz parte do contexto onde a Bíblia nasceu, que fixaram mais ou menos, em base às constelações, os signos do zodíaco. Além do mais as tentativas de explicar os fenômenos do céu acompanharam toda a história da humanidade e não pode ter sido diferente na Bíblia. Desde sempre o ser humano teve que reconhecer a sua dependência do firmamento. Desde os primórdios ficou claro que vivia num mundo em que a sua vida e o seu agir se concretizavam num universo onde o sol, a lua e as estrelas significavam muito.

Embora a Bíblia reconheça a força dos astros, atribuiu a Deus a sua criação: Deus disse: "Que haja luzeiros no firmamento do céu para separar o dia e a noite; que eles sirvam de sinais, tanto para as festas quanto para os dias e os anos; que sejam luzeiros no firmamento do céu para iluminar a terra", e assim se fez. Deus fez os dois luzeiros maiores.: o grande luzeiro como poder do dia e o pequeno luzeiro como poder da noite, e as estrelas. Deus os colocou no firmamento do céu para iluminar a terra, para comandar o dia e a noite, para separar a luz e as trevas, e eus viu que isso era bom (Gênesis 1,14-16). Portanto, para a Bíblia os astros não podem passar por uma divinização, como muitas vezes acontece na astrologia. Apesar disso é inegável o fascínio que eles exercem também nos autores sagrados. Poderíamos, por exemplo, citar o Salmo 19: "Os céus contam a glória de Deus, e o firmamento proclama a obra de suas mãos..."

A "era de Aquários"é uma das 12 eras astrológicas e não se sabe bem quanto teria início. Muitas vezes é relacionada com o movimento hippie dos anos 60 e 70. De fato dizem que essa era seria marcada por um fraternismo universal alicerçado pela razão, quando será possível resolver os problemas sociais de forma justa. O planeto que característico deste signo é Urano, associado à intuição e aos sentimentos.