No Antigo Testamento, antes que Jesus nascesse e também durante o seu tempo, os judeus ofereciam sacrifícios a Deus. Esses sacrifícios podiam ser ofertas de produtos da terra ou animais, sobretudo o cordeiro, que é uma filhote de ovelha. No templo, grande construção que havia em Jerusalém no tempo de Cristo, toda manhã e tarde eram sacrificados um cordeiro para a remissão do pecado, para o perdão do pecado do povo.
Desde o Antigo Testamento se esperava o Messias que tirasse o pecado do mundo. Cresceu a certeza que o Messias seria alguém que se sacrificaria para o perdão dos pecados (veja Isaías 53,10). Também Jeremias (junto com Isaías) profetizou que o messias seria como um cordeiro conduzido ao sacrifício (Jeremias 11,19; Isaías 53,7).
Portanto, quando na missa, antes da comunhão, se diz "Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo", estamos evocando uma frase dita por João Batista, quando viu Jesus (João 1) e estamos também lembrando que Jesus, com o seu sacrifício na cruz, purificou-nos do nosso pecado.
O pedido da paz ("dai-nos a paz") é o desejo que se realize a situação típica da ausência de pecado, a paz: falta de toda divisão e presença de harmonia.