Olá Josimar Silva de Milford!
Pode se afirmar que não. A tradição judaica, prescreve que o pai deveria ensinar a profissão ao filho. Pedro trabalhava na indústria da pesca de seu Pai no lago de Genesaré. Quanto ao ensinoda Religião e do conhecimento da Tora, existia junto a Sinagoga, uma escola.
Os pais contavam com o auxílio da sinagoga. O hebraico era língua sagrada, e usada apenas nas funções religiosas. Os meninos juntos com os outros meninos da vila aprendiam a Tora e a escrita e a leitura hebraica. O processo era a de repetição tantas vezes até decorar. O estudo permitia que os meninos, aos treze anos, fizessem o rito de iniciação chamado de Bar Mitzvah. Neste dia o menino, lendo e interpretando uma passagem da Escritura diante de sua comunidade, demonstrava ter o discernimento necessário para tomar decisões.
As meninas eram excluídas: Não tinha aulas de escrita e leitura, pois não iriam precisar na vida. Apenas elas aprendiam a interpretar a lei ouvindo no sábado a palavra dos rabinos...
Material escolar:
Era utilizado na sinagoga, o rolo da Torá. Os meninos aprendiam a manusear estes livros e interpretá-los.
O processo de aprendizagem era de memorização e possivelmente na escrita era utilizada uma lousa.
Portanto o material escolar era simples: um estilete, uma espécie de lousa escolar e um rolo de pergaminho com versículos dos profetas, alguns salmos e trechos do Levítico.
Os anciões, sacerdotes e doutores da lei sabatinavam os jovens, para aquilatar seus conhecimentos sobre a história e a religião dos hebreus.
Desta forma, os jovens que se sobressaíam passavam pela bênção da virilidade, que significa a apresentação do adolescente, perante a comunidade, como adulto.
O apóstolo Pedro como todo o jovem hebreu de sua época passou por este processo. Não podemos dizer que ele era uma analfabeto porque era pescador.