Essa passagem se encontra dentro do contexto da história da Torre de Babel (Gênesis 11,1-9), uma narração mitológica que explica o nascimento das línguas como um castigo que Deus dá ao povo por um pecado coletivo: a vontade de querer construir uma torre que "chegue até os céus". Essa falta será sanada somente com a Morte e Ressurreição de Cristo, com a vinda do Espírito Santo, o Pentecostes (Atos,2,5-12), onde todos entendiam todas as línguas - veja também a "Assembleia das Nações no céu", de Apocalipse 7,9-10).
Saber qual era essa língua úncia falada é algo impossível, pois o texto tem traços mitológicos e não fala de uma realidade objetiva. A linguagem, como falam os espertos, passou por um longo processo de evolução, começando com gestos, passando pelos sons desenvolvidos em linguagem falada a partir do Homo Sapiens moderno, há cerca de 100 mil anos. Não é fácil estabelecer a língua original. Provavelmente cada região criou a sua própria língua que deram origem a cerca de 6 mil línguas existentes hoje.