Normalmente se escreve Ramsés. Trata-se, sim, do nome de vários faraós que governaram o Egito, da 19 e 20 Dinastia, de cerca 1300 antes de Cristo até por volta do ano 1000 antes de cristo, portanto há pouco mais de 3000 anos atrás.
Existem ao menos 11 faraós que assumiram esse nome. Quando se tornavam faraós, mudavam o próprio nome.
Biblicamente, os faraós são importantes porque os judeus, num período de carestia na região da Palestina, imigraram para o Egito, onde inicialmente foram bem acolhidos, por causa de José filho de Jacó, mas em seguida se tornaram escravos e foram, finalmente, libertados por Moisés, que os conduziu à Terra Prometida, como conta o livro do Êxodo.
Normalmente, já do tempo de Eusébio de Cesareia, se diz que o Faraó que governava no tempo de Moisés, quando o povo escapou do Egito guiado por Deus, era Ramsés II, que governou de 1279 a 1212 antes de Cristo. Fez muitas obras (Luxor) e hoje em dia, nos museus do mundo afora, se encontram numerosas peças que o relembram.
A ligação entre Ramsés II e o Êxodo é somente uma hipótese, pois não existem elementos certos que confirmam essa teoria. A Bíblia não menciona o nome próprio do soberano do Egito e fala simplesmente de "Faraó".