Olá Tibúrcio de Maceió / AL!

 Encontramos nos textos evangélicos este termo vigília da noite, (primeira, segunda, terceira e quarta), que era um linguajar comum entre os habitantes da Palestina na época de Jesus, bem como encontramos citações que falam da primeira ou segunda hora do dia etc. O calendário Judaico, muito diferente do nosso atual. O calendário Judaico (ou lunar) segue às 4 fases da lua, e o mês assim estava determinado. Este calendário precisava cada ano alguns ajustes, não era preciso. A humanidade mais tarde adotou o calendário solar com as estações do ano, que é mais preciso.

Colocarei em baixo um quadro explicativo que dará resposta à pergunta o que é a quarta vigília da noite. Em ouças palavras a quarta vigília da noite se iniciava às 3 horas da madrugada e ia até as 6 horas da manhã. Vamos conferir no quadro abaixo.

 A divisão do tempo entre os hebreus – Calendário Judaico

As horas da noite

 

 

HORA OCIDENTAL

HORA JUDAICA

REFERÊNCIA BÍBLICA

18 OO ÀS 21 00

PRIMEIRA VIGÍLIA

Ex 14,24

21 00 ÀS 24 00

SEGUNDA VIGÍLIA

Lc 12,38

24 00 ÀS 03 00

TERCEIRA VIGÍLIA

Lc 12,38

03 00 ÀS 06 00

QUARTA VIGÍLIA

Mt 14,25

 

Como o tempo era dividido na Palestina da época de Jesus?

As horas eram contadas entre o nascer do sol e o ocaso e somam-se doze, mas de duração variável com a estação do ano.

O dia como era designado?

Fazia-se referência às quatro horas principais:

Primeira (6 horas),

Terça (9 horas)

Sexta (12 horas),

Nona (15 horas), compreendendo também as duas horas sucessivas.

A noite como era designada?

A noite se estendia em quatro vigílias (esta palavra indica o turno das sentinelas) com três horas cada uma.

Primeira vigília: com início às 18 hs e se estendia até 21 hs

Segunda vigília: com início às 21 hs e se estendia até 24 hs

Terceira vigília: com início às 00 hs e se estendia até 03 hs

Quarta vigília: com início às 03 hs e se estendia até 06 hs

Ler mais:

GALBIATI, Henrique, O evangelho de Jesus, editado pelos voluntários da MIMEP, Ist. S. Gaetano, Vicenza, Italy e Edições Paulinas, Caxias do Sul, 1971, pág.28-31