Olá Paulo Sergio do Rio de Janeiro! 

Olhei várias passagens do Novo Testamento que falam do dízimo e comparei com a de Malaquias 3,10. O que posso dizer, que não encontrei no Novo Testamento textos semelhantes ao de Malaquias que envolvem uma ordenança de Deus e a prosperidade para aqueles que praticarem o dízimo. Conferindo os textos do Novo Testamento: Lc 11,42; Lc 18,12; Hb 7,2; Hb 7,5; Hb 7,9. Portanto podemos afirmar que todo aquele que é fiel a Deus, não tem em mente, negar a contribuição do dízimo só porque o Novo Testamento não fala as claras deste mandamento. O Novo Testamento confirma o dízimo e sua pratica como era norma no Antigo Testamento. (Não coloco aqui em evidência a questão de números, pois poderá ser outra pergunta).

O dízimo no Antigo Testamento

Sabemos pela indicação das escrituras que o dízimo é a décima parte do fruto do nosso trabalho, que deve ser separado e consagrado a Deus. Esta pratica, sem dúvidas é uma questão de fidelidade a Deus expressa na fé, no amor como pleito de gratidão do cristão pelo favor divino que lhe assegura a vida e o sustento espiritual e material, em fim estamos nas mãos de Deus, nosso Pai. Varias passagens antigas testamentárias falam deste preceito. Na verdade o dízimo servia para o sustento dos sacerdotes e dos levitas, a serviço do Templo de Jerusalém, uma pratica anterior a Moisés. Os personagens bíblicos Abraão e Jacó, entregavam o dízimo de tudo o que possuíam (Gênesis 14,18-20; 28,22). Mas o ensinamento bíblico sobre o dizimo vai mais além ele envolve bênçãos de prosperidade, conforme Provérbios 3,9-10 e Malaquias 3,10-12.

O dízimo no Novo Testamento

No Novo Testamento, não encontramos nenhum preceito novo para o costume do dízimo. Jesus não condenou nem eliminou a prática do dízimo. Muitos textos do Novo Testamento que falam do dízimo mostram Jesus criticando o comportamento hipócrita dos fariseus que davam dízimo para se autopromoverem, esquecendo o que era mais importante da observância da Lei: o juízo, a misericórdia e a fé (Cf. Mateus 23,23).

A passagem que é considerada importante sobre o dízimo do Novo Testamento e de 2 Coríntios 9,7,

“Cada um dê como dispõe seu sem pena ou constrangimento, pois Deus ama a quem dá com alegria”(2 Coríntios 9,7) Bíblia de Jerusalém

Este ensinamento vai além de uma obrigação religiosa, a ser cumprido por causa do medo de atrair uma maldição divina.O cristão é conhecido pelo amor, pela fé, pela obediência e pela submissão ao Todo-poderoso. É impossível dissociar o dízimo e as ofertas de certas virtudes fundamentais da vida cristã. Logo, dar o dízimo atesta se o cristão crê em Deus e na Sua Palavra, se reconhece que Ele é o Provedor, se lhe é grato e se deseja contribuir para a evangelização e o estabelecimento efetivo do Reino de Deus em cada coração.

Negar o dízimo a Deus é demonstrar um apego ao dinheiro a vida voltada ao materialismo e a avareza, sendo assim um pecado de idolatria (Colossenses 3,5). Deus querendo evitar isso a seus filhos instituiu o dízimo. Contribuir com o dízimo é ajudar a sustentação da casa de Deus. Dizemos para nós mesmos Ele é o Senhor da nossa vida, que reconhecemos que tudo que somos e temos vem dele e pertence a Ele; somos apenas seus servidores.

Em conclusão

Todo aquele que entrega o dízimo a Deus e a sua causa demonstra ter visão espiritual, fé nas promessas de Deus, compromisso com as lideranças da comunidade na divulgação da boa nova do evangelho e certamente será abençoado pelo Senhor.

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