Não são símbolos bíblicos, mas que nasceram com o tempo e hoje são expressões da Páscoa. Páscoa, literalmente, significa passagem. Na origem, para os judeus que a celebram até hoje, relembra a passagem da escravidão do Egito para a liberdade na Terra Prometida. O anjo passa através das casas dos judeus no Egito e liberta o povo escolhido. Para nós cristãos, invés, é símbolo da passagem da morte para a vida, que acontece através da ressurreição de Cristo. Portanto, Páscoa é sinal de vida.
O ovo é, em si, expressão de vida. Contém a vida, na sua forma inicial. Já desde a antiguidade esse elemento se revestiu de sentido simbólico, seja entre os egípcios que entre os persianos. Entre esses últimos existia o costume de dar, como presente, ovos de galinha, no início da primavera. Com o tempo passou a decorá-lo, chegando assim até os nossos dias (veja mais).
Outro símbolo de vida é o coelho, já desde tempos antigos. Um dos motivos que o liga à vida é a facilidade com que se procria. Outros invés dizem que entre os povos antigos era um animal que nas religiões pagãs se ligava à lua. Como a páscoa é intimamente ligada à lua cheia, foi imediata a ligação entre esses dois símbolos. A relação do coelho com a páscoa é fruto da tradição alemã.
Enquanto o "ovo da páscoa" é muito comum em todo o mundo, o "coelhinho da páscoa" não é tão conhecido no resto do mundo.
Resumindo, o sentido desses dois símbolos em relação à páscoa deve ser buscado na expressão de vida que eles contêm em si e a páscoa nada mais é do que a celebração da vida.