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É verdade que o batismo de crianças é uma prática muito comum na igreja católica, enquanto que nas igrejas evangélicas comumente se veem batismos de pessoas adultas
Cada uma das igrejas tem seus argumentos. De um lado os evangélicos dizem que o batismo é uma adesão pessoal, consciente, ao seguimento de Cristo. Tal decisão só poderia ser feita quando a pessoa tem consciência; pode decidir por conta própria. Os católicos, invés, pensam que o batismo é um dom, um presente que os pais dão para o filho.
Também na igreja católica existe o batismo para pessoas adultas. Portanto, o batismo católico não é só batismo de crianças.
Batismo como dom dos pais ao filho
A concepção católica que está por trás da prática do batismo das crianças é a de que os pais, conscientes, dão aos filhos um presente: fazem deles, através do batismo, filhos de Deus, pois eles mesmo acreditam no valor de tal opção. Do mesmo modo que, querendo formar os filhos com valores éticos corretos, não perguntam aos filhos que formação querem, têm o direito de escolher um caminho religioso para o próprio filho, que será confirmado pelo próprio filho mediante o sacramento da confirmação, que se administra por volta dos 15 anos.
O catequismo da Igreja Católica, onde estão as formulas de fé da confissão católica, diz que ao batizando é exigida a profissão de fé, o ato consciente onde se confessa as próprias convicções de fé. É claro que isso, quando se faz o batismo da criança, não acontece pessoalmente. Então essa faculdade é dada aos pais, que, responsáveis por passar os valores que retém justos aos filhos, assumem a responsabilidade de fazer com que os filhos vivam tal profissão de fé. Também os padrinhos, figuras sempre presentes nos batismos católicos, têm uma parte de responsabilidade no desenvolvimento da fé da criança.