Olá José Edison Oliveira de Sào José do Rio Preto / SP!
Encontramos no final das Cartas Paulinas, uma carta sem cabeçalho, sem o nome do autor e conforme a apresentação se caracteriza como uma carta fora de série e padrão dos escritos paulinos: a Carta aos Hebreus. A disposição dela junto ao Novo Testamento, vem colocada junto as Cartas Paulinas. Estudiosos afirmam que isto é motivado pelo apêndice do capítulo 13 de hebreus, com muitas semelhanças as Cartas Pastorais.
Devido a todas as dúvidas que pairam na autoria desta carta aos Hebreus, chegamos a afirmar, que a carta aos Hebreus nem é do apóstolo Paulo e nem está dirigida aos Hebreus. Resumindo podemos dizer, se é difícil dizer que é o autor, pelo menos podemos dizer que ela foi escrita antes da destruição de Jerusalém e do Templo em 70 d.C., pelo general romano Tito.
A recusa da autoria de Paulo aos Hebreus no início do cristianismo.
O que existiu na época, é que o Ocidente não negava sua canonicidade, mas sim a autoria de Paulo, isto perdurou até o século IV. Oriente colocava ressalvas no estilo literário, alegando aproximação com Clemente de Alexandria e Orígenes, e que o escrito não pertencia a Paulo. O que era comum nas cartas Paulinas faltava nesta. O endereço, o preâmbulo. Na atualidade muitos críticos sejam católicos e não católicos concordam em dizer que a carta não seria de autoria paulina.
Quem seria então o autor.
Sem querer identificar com algum autor anônimo, se pode dizer que a redação da Carta aos hebreus teria como autor: Barnabé, Silas, Aristião ou mesmo Apolo, um judeu de Alexandria que Lucas o elogiava, pela sua eloqüência e discurso persuasivo, zelo apostólico e conhecimento das Sagradas Escritura.
A Bíblia de Jerusalém, Novo testamento, Paulinas 1973.
VV.AA., Hebreus: Guardar a esperança até o fim, Estudos Bíblicos, 34, Vozes.
KONINGS, JOHAN, A Bíblia, sua história e leitura: uma introdução, coleção religião e saber 2, Vozes, Petrópolis, 1992, pág.195-196.