Olá Jhony José da Silva de Rondonópolis / MT!

Respondendo a sua pergunta estou escapando o objetivo do portal que responde perguntas bíblicas. Deixo uma resposta, que na verdade são algumas considerações, pois o assunto é amplo e entra em questões de direitos trabalhistas etc. Estes últimos a Igreja não leva na ponta do lápis, penso que deve apreender muito. Existe muito discurso bonito, mas pouca prática.

- Os Sacerdotes trabalhando em uma Paróquia de uma diocese, oficialmente é designado pelo Bispo para este trabalho, mas não existe carteira de trabalho de serviço religioso. Não é considerada uma profissão. Assim da Paróquia em que trabalha recebe uma ajuda para manutenção. Geralmente a Paróquia tem uma casa para sua moradia, e dá as condições de trabalho, alimento, telefone etc... Dioceses ricas pagam melhor seus padres, dioceses pobres, nas periferias ou no interior do Brasil, menos ou nem tem condições para pagar seus padres, Falo das Paróquias em zonas de missão. Sem recursos financeiros.

- Dependendo das Dioceses, as Paróquias pagam assistência medica, aos padres, mas muitas não tem.

- Amparo na velhice. Muitas dioceses tem casas para o repouso e tratamento de saúde, outras não tem condições e muitos padres na velhice são atendidos por algum familiar ou alma generosa.

- O Instituto de Previdência do Clero no Brasil. Existia com sede no Rio de Janeiro, um Instituto para Clero em que cada Paróquia contribui mensalmente. Mas por má administração foi à banca rota, e os padres idosos perderam a aposentadoria. Os católicos alemães através do Adveniat, passaram contribuir para cada padre idoso com um salário. Para a manutenção emergencial.

- Aconteceu um acordo entre CNBB e INAMPS, para que os padres pudesse contribuir, mesmo sem carteira assinada, na condição se segurado Facultativo, esta é a realidade hoje.

Os religiosos:

Por voto de pobreza os religiosos, não administram suas economias, os que trabalham em Paróquia recebem contribuição mensal como os outros padres, só que está contribuição vai para a caixa da província. É uma outra realidade.

Caro leitor, coloquei acima algumas considerações, mas o assunto, é controverso, além de responder para uma realidade da Igreja católica. Os protestantes, devido aos pastores terem família, e outros compromissos, os modos de manutenção são outros.

Mas para entender melhor, pergunte, para o responsável pelas finanças da sua comunidade, certamente te ajudará entender melhor.

Concluindo: Norma de trabalho para os sacerdotes que vivem nas Paróquias. Todos recebem uma contribuição para manutenção e auxílio doença. Só as paróquias pobres de periferia, tem dificuldades em no final do mês contribuírem para o sustento do seus sacerdotes, ou as que estão em território de missão.