Não existe destino. A Bíblia sublinha como Deus criou o ser humano para ser livre, para, com liberdade, fazer a sua escolha de seguir ou não os preceitos divinos. É claro que nós que o seguimos acreditamos, como Santo Agostinho, que o nosso coração não repousa em paz enquanto não encontra Cristo. Mas há muitos que escoheram outras estradas.
Não existe destino no sentido que normalmente entendemos, isto é, eu nasci para ser isso ou aquilo, para morrer em tal dia, para ser rico ou pobre, etc. Deus não traçou o nosso caminho desde sempre. Somos nós que o construímos, iluminados pela pela graça divina. Se morro hoje, não é vontade de Deus e nem destino. São consequências de escolhas individuais e/ou coletivas que conduzem a tal evento. Se sou pobre, não é porque está assim estabelecido, mas é porque há uma sociedade injusta que assim predispõe.
Predestinados a sermos filhos adotivos
A Bíblia nos diz que somos predestinados a sermos filhos adotivos (Efésios 1,5). Isto significa que Deus nos criou e nos salvou, independentes da nossa vontade. Somos adotados por ele. É um presente que está aí; depende de nós aceitar ou não. É um chamado, como lembra Paulo aos Efésios: "uma vocação a que somos chamados" (Efésios 4,3). Portanto, um chamado e não uma imposição.
Do ponto de vista divino o nosso destino é estarmos em comunhão com ele, mas esse ponto de vista nem sempre é aquele trilhado pelas pessoas e é exatamente essa escolha errada que conduz a tanto mal, ao pecado.
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