Paulo sofreu o martírio em Roma, sob a perseguição do Imperador Nero. No mesmo período, também em Roma, Pedro foi martirizado.
Paulo, por causa daquilo que fazia, em um ambiente hóstil, sabia que corria grandes riscos. É por isso que em 2Timóteo 4,6-8 escreve:
"Quanto a mim, já fui oferecido em libação, e chegou o tempo de minha partida. Combati o bom combate, terminei a minha carreira, guardei a fé. Desde já me está reservada a coroa da justiça, que me dará o Senhor, juito Juiz, naquele Dia."
Há um escrito muito antigo, do final do primeiro século, do bispo de Roma, Clemente, escrito à igreja de Corinto, onde se diz:
Por ciúmes e discódia Paulo foi obrigado a nos mostrar como se consegue o prêmio da paciência. Preso 7 vezes, exiliado, lapidado, foi o aralto de Cristo no Oriente e no Ocidente e, pela sua fé, conseguiu uma glória pura. Depois de ter anunciado a justiça em todo o mundo e depois de ter chegado à extremidade do Ocidente, foi martirizado dinate dos governantes. Assim partiu desse mundo e chegou ao lugar santo, tornando-se assim o maior modelo de paciência. (1Carta de Clemente 5,2)
O martírio de Paulo não é vontade de Deus, nem foi a morte do próprio filho. Toda morte, todo evento trágico é consequência da estupidez humana, do conflito que existe dentro do coração das pessoas, que não conseguem ver além do próprio interesse e não ouvem a voz da verdade. A morte nunca está planejada a priori, nem dos martíres e nem das pessoas normais.