A primeira coisa que faria é não falar do mal, mas do bem, que é a característica de todo cristão. O mal é uma ausência de cristianismo, é estar longe de Deus, sumo bem. Já a ideia de começar a falar do mal como uma entidade nos coloca no patamar moral que tantas pessoas destruiu durante a história da igreja. Temos que ser mais positivos e acenar aos princípios cristãos e não à ausência deles, falar de nossos valores e não da falta deles. O cristão praticante tem sempre a tendência a se puxar para baixo, invés deve ser uma pessoa alegre, caracterizada pelo bem, que coloca raízes na própria vida.
O bem é expressão do amor. Santo Agostinho dizia: ama e faz o que queres. Se a própria vida é caracterizada pelo amor, tudo o que é feito não pode ser outra coisa que o bem.
Comece lendo 1João 4,7-21: Deus é amor. Essa é a nossa fonte de caridade, do bem!
Ao mesmo tempo, entendo muito bem sua busca por uma palavra dinâmica, vital, principalmente se se deve falar a um grupo. Você poderia procurar alguma imagem da própria vida que mostra como o mal provoca consequências também para a própria pessoa que se comporta guiada por ele e não apenas ao outro, tido como alvo. Em um ambiente rural você poderia muito bem usar a imagem do cavalo que bebe água. Uma vez escutei dizer que o cavalo, quando se aproxima da água bate com as patas nela. Escutei dizer que faz isso por que vê espelhada na água a própria imagem, mas não se dá conta que é ele mesmo e, invés pensa que tem um outro cavalo querendo tomar a sua água. Por isso bate com as patas na água para espantar o seu "concorrente", fazendo-lhe mal. Porém o resultado é que faz mal a si mesmo, pois suja a água que está para tomar.
Portanto, moral da história, o mal feito aos outros, no fundo, prejudica a si mesmo.