Olá Moisés de Anápolis / GO!
Os manuais de teologia falando de Jesus, O considera como a segunda pessoa da Santíssima Trindade, e Jesus por ter adquirido a nossa natureza humana, é propriamente um perfeito ser humano (sua natureza humana) e não perde por este motivo sua condição divina, ele é filho de Deus (a segunda pessoa da Santíssima Trindade).
Portanto o que Jesus realiza em suas ações passam a ser um ato humano, Jesus está nos representando adquirindo suas ações um valor divino e infinito, pela razão de sua filiação divina.
Podemos dizer ainda que Jesus, que é Deus não tem condição de pecador. No Batismo dirigindo-se a João Batista no deserto para receber o Batismo de João que era de arrependimento para obter da reconciliação com Deus ratifica e confirma que as pessoas que desejarem reconciliar-se com Deus precisam, como Ele, receber o Batismo. E quando recebemos o Batismo, em nome da Trindade Ele é o “nosso representante” perfeito porque é Homem e Deus.
Jesus se deixa Batizar, para que o nosso Batismo nos reconcilie com Deus e nos restituía o que Adão havia perdido com o pecado original, a unidade com Deus. Somos pelo Batismo reconciliados com Deus, e em unidade com Deus pelo Espírito Santo, Deus-Pai pode nos reconhecer como seus Filhos. Nesta ação de sermos batizados nos tornamos Filhos de Deus.
Concluindo a resposta do porquê do Batismo de Jesus. No seu gesto prático, quando Jesus mergulha nas águas do rio Jordão, estas águas são santificadas pela descida de Jesus e na confissão de ser pecador o aspecto humano de Jesus, recebemos em Jesus uma nova vida. Está vida nova é a vida de Jesus em nós.
No Batismo de Jesus Ele coloca-se em nosso lugar ao ser batizado, faz-se “pecador” e toma sobre si a “justiça” e morre na cruz para nosso resgate a uma nova vida (agora uma Vida em unidade com Deus, pelo seu Espírito Santo.