Olá Fernando Martins de Oliveira Filho de Osaco SP!
Encontramos este episódio nos evangelho de Lucas 23,39-44; Mt 27,44 e Mc 15,32b. Mas o nome do chamado bom ladrão é omitido. Talvez por que na narrativa do fato, não era o necessário saber o seu nome.
Fatos posteriores:
Mas o imaginário popular encontrou um nome para este bom ladrão, chamou ele de DIMAS em escritos e narrativas separados dos evangelhos nos livros apócrifos. Foram os tempos que sucederam à era apostólica. Uma série de livros passaram a ser conhecidos como livros apócrifos. O termo "apócrifo" tem um sentido genérico de "livro oculto". Estes livros contém histórias fantasiosas, cujas autorias eram atribuídas a apóstolos e outras figuras proeminentes da Igreja, mas que, na verdade, foram escritos por pessoas desconhecidas e introduziram na Igreja suas opiniões. Foram mais de uma centenas de livros apócrifos, citamos alguns de exemplo: Evangelho de Tomé, Epístola de Pilatos a Herodes, Assunção de Maria, Evangelho de Maria Madalena, etc.
A Igreja considerou os livros como não-inspirados, não canônicos, e os excluiu do conjunto de livros que hoje conhecemos como Novo Testamento.
A história de Dimas.
A história de Dimas e Jesus, encontramos no episódio da fuga para o Egito relatada no livro O Mártir do Gólgota, de Perez Ultrich, são quatro volumes, publicados nos anos 60 totalizando aproximadamente 900 páginas, é possível acessar na internet.