Como já tivemos oportunidade de frisar, o dízimo acolhe no seu espírito duas práticas do Antigo Testamento, que aos poucos se fundiram: reconhecimento da dádiva divina (veja Levítico 27,30-32) e solidariedade, exprimida seja como ajuda aos encarregados do culto que como "esmola" para os pobres (Deuteronômio 14,28-29). Do meu ponto de vista, certamente a entrega de objetos no lugar de um valor pecuniário tem o mesmo valor e, com certeza, é lícito.

Sobre o dízimo, é muito importante relembrar as palavras de Jesus, em Mateus 23,23: Ai de vós, hipócritas, que pagais o dízimo da hortelã, do endro e do cominho, mas omitis as coisas mais importantes da lei: a justiça, a misericórdia e a fidelidade. Importava praticar estas coisas, mas sem omitir aquelas.

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