O simbolismo da unção com o óleo é significativo do Espírito Santo. Portanto, cada um unção simboliza a presença do Espírito de Deus sobre nós, que atua em diversos modos, seja como um selo que nos distingue ou como um sinal de conforto. O Espírito Santo não se afasta de nós, mas nós dEle. Portanto os efeitos da unção ficam sempre sobre nós.

Os cristãos católicos fazem dela o sinal sacramental da iniciação cristã, através da crisma, que hoje é feita por volta dos 13-14 anos. É um dos 7 sacramentos. Também no batismo a criança é ungida com o óleo dos catecúmenos. Outro sacramento da igreja católica, que usa a unção, é a unção dos infermos, uma vez chamada "extrema unção". E ainda, no sacramento da ordem o sacerdote também é ungido.

No ambiente católico, a unção dos enfermos pode ser recebida diversas vezes, enquanto que os demais sacramentos citados são conferidos somente uma vez.

Sobre o significado das unções no mundo católico, resumidamente, diz o Catequismo, no parágrafo 1294: A unção, antes do Batismo, com o óleo dos catecúmenos significa purificação e fortalecimento; a unção dos enfermos exprime a cura e o reconforto. A unção com o santo crisma depois do Batismo, na Confirmação e na Ordenação, é o sinal de uma consagração. Pela Confirmação, os cristãos, isto é, os que são ungidos, participam mais intensamente da missão de Jesus e da plenitude do Espírito Santo, de que Jesus é cumulado, a fim de que toda a vida deles exale "o bom odor de Cristo"

Na Bíblia "“ e no mundo antigo em geral -, o simbolismo da unção é rico de significados: o óleo é sinal de abundância e de alegria, ele purifica (unção antes e depois do banho) e torna ágil (unção dos atletas e dos lutadores), é sinal de cura, pois ameniza as contusões e as feridas, e faz irradiar beleza, saúde e força. A unção com o óleo relembra sobretudo o Messias, o ungido, Jesus Cristo. Todavia há muitas outras características bíblicas ligadas à unção. O óleo era usado para a consagração sacerdotal (Êxodo 29,2) e no ritual da consagração do rei (1Samuel 10,1; 1Reis 1,39). O óleo era usado na época bíblica como medicina para uso interno e externo; era usado, por exemplo, para as feridas e contusões (Isaías 1,16; Marcos 6,13; Lucas 10,34). Era usado também como creme depois do banho (Rute 3,3; 2Samuel 12,20) ou por ocasião de festas (Gálatas 23,5). Já no Egito antigo os servos derramavam óleo sobre a cabeça dos convidados. No Novo Testamento a unção dos doentes, feitas pelos anciãos, era um constume na comunidade cristã (veja Tiago 5,14). Além desses aspectos da unção, a presença do óleo em si era considerada um símbolo de alegria (Salmos 45,8; Isaías 61,3), enquanto que a sua falta implicava em preocupação ou humiliação (Gálatas 1,10). De consequência, o óleo significava consolação, nutrição espiritual e bem estar (Deuteronômio 33,24; Jó 29,6).