Essa pergunta, mais do que uma resposta do ponto de vista bíblico, merece um bom conselho. Como todo conselho, esse que dou em seguida é subjetivo e simplesmente fruto da própria experiência.
Acredito que todo líder, especialmente aqueles da Igreja, tem que ser autêntico. A falsidade terá consequências negativas para a eficácia da sua liderança. Portanto, fazer-se tatuar somente para conquistar adeptos é uma metodologia errada. Se as pretenções são essas, a igreja deveria propor a um tatuado como pastor, como líder para o grupo de jovens em questão.
O pastor invés pode muito bem ter uma atitude lovável de privação, que lhe dá autoridade, mas que vai na direção contrária do caso mencionado acima. Todo líder tem suas convicções, mas também reconhece que o grupo pode ter valores que ele pessoalmente não partilha e que contrastam com o seu modo de ser. Nesse caso convém a ele renunciar às suas próprias convicções para dar espaço ao grupo, sempre que estejam dentro de certas margens, compatíveis com os ensinamentos doutrinários.
Sob esse ponto de vista, gosto de mencionar a atitude de Paulo, conforme ele conta na Primeira Carta aos Coríntios 8, sobre a questão de comer ou não carnes que eram apresentadas como sacrifícios para os ídolos. Paulo particularmente não via nenhum problema em comê-las, pois para ele não existiam ídolos, pois tinha consciência que existe um único Deus. Todavia, não queria que a sua liberdade fosse tropeço para outros. De fato existiam aqueles que pensavam que comer essas carnes significasse partilhar do culto a esses ídolos. É por isso que ele decide, então, não comer mais daquelas carnes.
O líder precisa encontrar o bom compromisso entre a própria identidade e a consciência do grupo que lidera.
A respeito das tatuagens, tratamos já em outros tópicos aqui no site.