Essa resposta vale tanto para a tradução Almeida quanto para as demais, pois todas se baseiam no mesmo texto do hebraico e do grego, os originais da Bíblia.
Normalmente, para os cristãos, os profetas clássicos são aqueles que deixaram um livro escrito, cujas obras estão dentro da categoria dita "livros proféticos", que representa uma secção da Bíblia, do Antigo Testamento (12 profetas menores (Oséias, Joel, Amós, Abdias, Jonas, Miqueias, Naum, Habacuc, Sofonias, Ageu, Zacarias, e Malaquias + Lamentações e Baruc para os católicos) e os 4 maiores (Isaias, Jeremias, Ezequiel e Daniel).
Mas essa descrição não satisfaz, pois o conceito de profeta, arauto de Deus, faz com que continuamente, na história da salvação, existissem pessoas, que embora não tenham deixado um livro escrito, são tidos como profetas. Moisés, por exemplo, é continuamento lembrado como profeta na tradição judaica. Podíamos citar também Elias e Eliseu e até Samuel, que embora tenhamos a existência de dois livros com o seu nome, não é incluído no elenco de livros proféticos. Veja aqui outros nomes.
Não é fácil estabelecer o número de profetas na Bíblia. Deveríamos, por exemplo, incluir nesse elenco os dois personagens citados em Números 11, Eldad e Medad, sobre os quais se pousa o Espírito? E as 4 filhas do diácono Felipe (Atos 21,9)? A verdade é que a Bíblia respira profecia.