A coisa melhor é não confundir as pessoas e não usar títulos dedicados a momentos históricos da caminhada cristã, como é o caso do título "apóstolo" (do grego significa "enviado", "representante"). Os apóstolos são os 12 escolhidos por Jesus. Paulo não está entre eles, e Lucas em Atos dos Apóstolos não o chama dessa forma, embora ocupa um lugar central na narração.
Nas cartas, Paulo se dá esse título e atribui o seu ser apóstolo ao próprio Deus, que o chamou (cfr. 1Tessalonicenes 2,7; 1Coríntios 1,1; 2Coríntios 1,1; Gálatas 1,1 e Romanos 1,1). Segundo ele mesmo diz, se sente autorizado para revindicar tal prerrogativa: Deus revelou a ele seu filho (Gálatas 1,5-16); viu o Senhor (1Coríntios 9,1); apareceu a ele como aos outros apótolos (1Coríntios 15,8); realizou abras típicas dos apóstolos (2Coríntios 11,12).