O joio aparece em uma das parábolas de Jesus sobre o Reino de Deus, contada por Mateus 13. O Reino dos Céus, diz o texto, é como um agricultor que planta uma lavoura de trigo. O inimigo vem, de noite, e semeia o joio. Na hora ca colheira se vê esse joio, misturado com o trigo. A tentação dos empregados é arrancá-lo, mas o patrão diz: "se vocês colhem o joio, colherão junto o trigo". Por isso pede que deixe que as duas coisas crescerem juntas e na hora da colheita o joio seja colhido e jogado no fogo.
Na imagem material da parábola, o joio é uma planta da mesma família do trigo, mas uma erva daninha, que não produz e que atrapalha a verdadeira produção. Às vezes é até mais vigorosa que o próprio trigo, crescendo mais alto. Por isso, quando no período da colheita, é possível tirá-la, por que mais alta, sem danejar o trigo. Invés, quando está pequena, se confunde com o trigo e a arrancá-la significa poder prejudicar a verdadeira plantação. É uma prática que conheci muito bem, quando pequeno, com as plantações de arroz, onde também haviam plantas muito parecidas com o arroz, mas, que na verdade, eram pragas e só olhos espertos conseguiam distingui-las.
O significado da parábola é explicado por Cristo, "em casa", para os discípulos nos versículos 36-42 de Mateus 13.